Pluma

‎    Que nunca percam seu espaço a inocência e a ingenuidade dentro de um coração que amadurece, pois tantas vezes tudo o que precisamos para voltar a sorrir é apenas ser inocente e acreditar, acreditar que a vida é bela e que por mais que envolta em erros, esses têm uma solução; lembrar que o perdão é sempre uma solução e que o mundo é feito de matéria humana e, portanto de amor, que sentimento é mais humano que o amor? O amor em todas suas variações, seus extremos e doenças, mas no fundo o amor.

    Às vezes o que precisamos é acreditar, e da inocência nesse acreditar, de tal forma que todas as mazelas se dissolvam em um sopro de esperança. Quem confia recebe a fachada de ingênuo, e me pergunto, porque isto há de ser negativo? Esquecemo-nos que somos todos iguais, humanos, e sim, erramos, mas também somos dotados da capacidade de acertar, de amar, de acreditar e confiar; ressaltar as negatividades e perigos tem sua função, mas tem também sua finalidade enaltecer as qualidades tão sublimes por nos possuídas. Pessimistas, me chamem de ingênua, pois isto é o que sou, eu e esta esperança presente dentro de mim.
     Precisamos nos lembrar das sensações das “primeiras vezes”, das incertezas e ansiedade que tomavam nossos corpos e mentes nestes momentos; quando nos deparamos com situações inusitadas somos todos crianças experimentado esta inundação de curiosidade e sentimentos inseguros, o que é preciso muitas vezes é apenas se deixar levar e sentir para onde a brisa te levará. O que é preciso tantas vezes é apenas a simplicidade, nada de artimanhas ou extensos raciocínios, apenas simplicidade, e com ela a espontaneidade. 

    Peço um pouco mais de tolerância e inocência, para que os sorrisos venham aos seus lábios com maior facilidade, pois sorriso atrai sorrisos e onde há alegria o amor floresce e a paz prospera.

Carol.